O líder do CDS-PP, Paulo Portas, reiterou hoje a necessidade de Portugal só «acolher os imigrantes que pode integrar», para que estes possam viver com «toda a dignidade que merece o ser humano».
«Não é aceitável uma política demagógica de abertura completa das fronteiras, entre quem quiser e em qualquer circunstância», afirmou aos jornalistas em Lamego, ao comentar a Directiva de Retorno, que pretende harmonizar a regulação das diferentes políticas de imigração dos 27 da União Europeia e conceder-lhes mais poder para poderem repatriar imigrantes ilegais.
Paulo Portas criticou que «a esquerda prometa mundos e fundos à imigração», explicando ser «mais contido, mais reservado nas entradas, mais exigente do ponto de vista da humanidade na sua integração».
«Não devemos, como faz a esquerda, prometer fronteiras abertas para toda a gente, em qualquer canto, se depois não temos capacidade para os integrar», frisou, lamentando que, em consequência disso, se vejam «imigrantes à volta dos caixotes do lixo a ver se têm alguma coisa para poder comer».
«Não é aceitável uma política demagógica de abertura completa das fronteiras, entre quem quiser e em qualquer circunstância», afirmou aos jornalistas em Lamego, ao comentar a Directiva de Retorno, que pretende harmonizar a regulação das diferentes políticas de imigração dos 27 da União Europeia e conceder-lhes mais poder para poderem repatriar imigrantes ilegais.
Paulo Portas criticou que «a esquerda prometa mundos e fundos à imigração», explicando ser «mais contido, mais reservado nas entradas, mais exigente do ponto de vista da humanidade na sua integração».
«Não devemos, como faz a esquerda, prometer fronteiras abertas para toda a gente, em qualquer canto, se depois não temos capacidade para os integrar», frisou, lamentando que, em consequência disso, se vejam «imigrantes à volta dos caixotes do lixo a ver se têm alguma coisa para poder comer».
Neste âmbito, disse ser «muito prejudicial aos Estados fazerem política demagógica e promessas utópicas em relação à imigração», considerando ainda que Portugal «não deve aceitar a exploração de trabalho humano».
Várias organizações europeias de direitos humanos e de apoio a imigrantes reunidas na plataforma «No Fortress Europe» estão a recolher assinaturas contra a futura lei europeia sobre o repatriamento de imigrantes em situação ilegal, que irá ser votada pelo Parlamento Europeu (PE).
Várias organizações europeias de direitos humanos e de apoio a imigrantes reunidas na plataforma «No Fortress Europe» estão a recolher assinaturas contra a futura lei europeia sobre o repatriamento de imigrantes em situação ilegal, que irá ser votada pelo Parlamento Europeu (PE).
In Diário Digital, 14 de Junho de 2008